O que é Talk Token do PET-SI?
16 de Julho de 2024
desenvolvimento do Talk Token começou com uma proposta inovadora dos membros do PET-SI para participar da rodade de mentoria gratuita do Hacker House (evento do Hub de Inovação em Blockchain aprovados pelas agencias de Inovação da UFRJ-UFF-UFRRJ) Toda denúncia, mesmo que anônima, tem o risco potencial de revelar a identidade do denunciante. O que gera medo e constrangimento. Em muitos casos, inibe a efetivação da denúncia em si. Então, porque não desenvolver um sistema com a segurança da rede blockchain, que garanta de fato o anonimato do denunciante?
O Talk Token começou como um sistema que seria adquirido por empresas para produção de troca de mensagens entre colaboradores e terminou sendo uma propost de sistema que pode ser usado dentro e fora das empresas.
Como foi o processo de desenvolvimento?
O software foi desenvolvido utilizando React.js com TypeScript, a stack definida como padrão antes do início do projeto. O time do PET-SI definiu o fluxo das funcionalidades por meio de fluxogramas e levantou os requisitos necessários para o funcionamento do software. A seguir, desenvolveram os mockups iniciais para estabelecer um padrão visual consistente e uma interface que facilitasse a interação do usuário. A equipe dedicou tempo para integrar a API da plataforma Abakhus, responsável pela interação com a carteira Kepler. Essa integração foi crucial, já que o software depende da carteira Kepler para conexão com a carteira do usuário, aprovação de transações e acesso aos tokens gerados.
No contexto de realizar uma denúncia o time do PET-SI usou uma inteligência artificial para auxiliar em barrar textos que incentivam violência, utilizou-se a API da Google Gemini, uma inteligência artificial com foco em análise de texto da Google para validar os textos de denúncias. Para salvar os dados do usuário utilizou-se o Firestore da Google(um banco de dados NoSql) que armazena as secrets das carteiras dos usuários. Ao submeter uma denúncia pela primeira vez, armazena-se a secret do usuário no Firestore. Integra-se o Firestore, para recuperar as chaves por meio de requisições à API do Firestore. Em seguida, utiliza-se essas chaves para fazer requisições à API da Abakhus e obter acesso aos tokens gerados pela carteira associada a cada usuário.
Durante o desenvolvimento, o time lidou com múltiplas requisições assíncronas, devido à integração com diversas APIs., enfrentou desafios típicos de desenvolvimento, resolvendo erros principalmente utilizando os hooks disponíveis no React e a tipagem forte fornecida pelo TypeScript. Na fase de desenvolvimento, a equipe se reuniu diariamente por três semanas, dedicando de 4 a 6 horas por dia para implementar a solução proposta. Apesar dos desafios encontrados, os integrantes consideram que aprenderam muito sobre essas tecnologias, melhorando significativamente suas habilidades em programação. No final, o programa foi entregue funcionando perfeitamente, com uma interface agradável ao usuário. O projeto foi bem avaliado e teve ampla divulgação na midias sociais da Abackus.
Para saber mais sobre o projeto leia: https://pet-si.ufrrj.br/2024/07/08/petianos-desenvolvem-sistema-blockchain/